About
Nikki Smythe

Frequentemente, as pessoas me perguntam: “Como você consegue fazer tantas coisas?” E, embora você me veja atuando como pastora, comunicadora, neurocientista, escritora, treinadora, radialista, palestrante e produtora de diversos conteúdos — textos, meditações, vídeos, além deste site que você está navegando agora —, nem sempre foi assim.

Antes que pareça que estou querendo me vangloriar, quero deixar claro que você também faz um montão de coisas. Entretanto, isso não significa que você seja todas essas coisas. Há uma grande diferença entre ser e fazer: você não é um “monte de funções” ou de cargos; você realiza muitas atividades. Desde cedo, a sociedade nos ensina que precisamos ser algo, mas, na verdade, podemos fazer muitas coisas sem que nossa essência fique resumida a apenas um rótulo.

Nasci em um lar cristão, cercada pela Palavra de Deus e pela fé. Esses valores moldaram minha essência desde cedo, e a igreja sempre foi parte da minha vida. Porém, o mundo ao meu redor me apresentou desafios que, mais tarde, testariam minha identidade e me conduziriam a lugares que eu jamais imaginei conhecer.

Quando criança, eu sonhava em ser escritora ou médica. Mas a vida me levou por caminhos inesperados. Entrei no mundo da moda, algo que nunca foi um objetivo em si, mas que parecia uma oportunidade de curar feridas internas — quase uma forma de provar a mim mesma que a menina gordinha de antes podia realizar o que muitos julgavam impossível. No entanto, esse ambiente se revelou cheio de pressões, comparações e um grande vazio interior.

Foi nesse período que a dependência química entrou de surpresa na minha história, tomando conta de tudo ao meu redor. O ciclo de destruição foi intenso, resultando em quatro internações e quedas dolorosas. O desespero parecia não ter fim. No entanto, nesse lugar escuro, a graça do Senhor me alcançou. A promessa da liberdade em Cristo se tornou concreta, e meu processo de restauração teve início.

O verdadeiro ponto de virada ocorreu quando, em meio ao caos, me veio a clareza de que eu não permitiria que meus pais me encontrassem morta. Não faria isso com eles. Essa decisão — que, por muito tempo, foi meu único motivo para continuar — me deu forças para resistir à fissura que durou mais de um ano. Foi uma luta silenciosa e intensa, mas encontrei ali a coragem para seguir em frente.

Aos 21 anos, tomei uma decisão que mudaria toda a minha jornada: nunca mais voltei às drogas. Porém, o processo de cura ia além da sobriedade física. Restavam feridas, traumas e padrões de autossabotagem profundamente arraigados que precisavam ser enfrentados. A vitória sobre a dependência química foi apenas o primeiro passo rumo à verdadeira transformação.

No meio dessa reconstrução, conheci o João. Ele enxergou em mim algo que eu mesma não via. Mas, ainda marcada pela insegurança e pelos padrões de autossabotagem, nossos primeiros passos juntos foram desafiadores. O ciúme, as brigas e medos sem fundamento quase destruíram o que, na verdade, era um presente de Deus.

Casamo-nos em 2015 e, pouco depois, veio o diagnóstico de infertilidade. Esse impacto trouxe novas batalhas emocionais e reavivou medos de rejeição. No entanto, a promessa de Deus superou qualquer diagnóstico humano: contra todas as probabilidades, engravidei.

A gravidez foi um verdadeiro milagre, mas também um período de lutas intensas. Ganhei peso, e meus velhos gatilhos de insegurança voltaram com força total. As brigas aumentaram, e a dificuldade de me sentir amada novamente ameaçou minha felicidade. Cheguei ao fundo de um poço e percebi que eu mesma estava erguendo barreiras entre mim e a plenitude que Deus havia planejado para mim.

Foi então que eu disse: BASTA. Decidi que a autossabotagem não teria mais lugar na minha vida. Mergulhei em um processo profundo de transformação, unindo conhecimentos de neurociência, coaching e princípios bíblicos. Encontrei ferramentas que mudaram minha mentalidade e me permitiram viver plenamente a identidade que Deus me deu.

Hoje, minha história não fala apenas sobre o que eu superei, mas sobre o poder de Deus. Fala de como Ele transforma aquilo que parecia perdido em um testemunho vivo de restauração. Meu casamento foi restaurado, minha identidade foi firmada, e minha paixão pela comunicação se tornou um instrumento para ajudar outras pessoas a vencer padrões destrutivos e a encontrar a verdadeira liberdade.

Meu testemunho é um convite para quem acredita que não há mais esperança. Se Deus fez tudo isso por mim, Ele pode fazer por qualquer pessoa. Meu trabalho, atualmente, não é apenas comunicar, mas mostrar que, quando entregamos tudo a Ele, sempre existe a chance de um novo começo.

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não é sobre mim